Os eleitores do Colorado, nos Estados Unidos, concordaram, meses atrás em permitir que o estado ficasse com os US$ 66 milhões (R$ 212 milhões) "extras" recolhidos em impostos na venda da maconha. A estimativa inicial era de que a arrecadação fosse de US$ 40 milhões (R$ 151 milhões).
É que um erro de contabilidade do governo local poderia forçar o estado a reembolsar e redistribuir o montante entre os contribuintes e cultivadores da planta. Por conta disso, aliás, o estado já havia promovido em setembro um dia de vendas do produto livre de impostos.
Por lei, os impostos com a venda da maconha recreativa são revertidos para a educação pública e também para campanhas educativas sobre o consumo de drogas. Mas faltava saber o que fazer com os R$ 212 milhões que sobravam em caixa. Faltava. Porque o estado americano decidiu investir o dinheiro em campanhas educativas contra o bullying.
"É muito dinheiro", comentou o Dr. Adam Collins ao Denver7, coordenador dos esforços contra o bullying, em entrevista. "É uma grande oportunidade para as escolas aplicarem e terem certeza de que o bem estar social e emocional dos estudantes estão sendo levados a sério", completa Collins.
Segundo a revista Time, Colorado Department of Education vai distribuir cerca de US$ 2,9 milhões (R$ 9,24 milhões) serão endereçados a programas de prevenção de bullying - serão US$ 40 mil (R$ 129 mil) por escola a cada ano.
Entre as iniciativas que serão bancadas pelo imposto da maconha está a criação de comitês de pais, professores e membros da escola para debater casos que surgirem.
Segundo dados oficiais do Colorado, as lojas licenciadas e regulamentadas do estado registraram vendas de US$ 996 milhões somente em 2015.
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