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Repórter que se demitiu AO VIVO, para militar por legalização da Maconha, pode encarar 54 anos de prisão.
Repórter que se demitiu AO VIVO, para militar por legalização da Maconha, pode encarar 54 anos de prisão.
Charlo Greene, ex-âncora da KTVA, emissora de TV local do Alasca, está sendo acusada pelo estado americano por 14 crimes que podem levá-la à prisão por 54 anos. As acusações se devem ao fato de que o Alaska Cannabis Club, um empreendimento em seu nome, comercializou maconha antes de obter registro para tal — configurando uma "má conduta envolvendo uma substância controlada". A produção, comercialização e o uso da substância foram legalizados no Alasca em 2014. As informações são do "The Guardian".
Em setembro de 2014, após a veiculação de uma reportagem sobre o Alaska Cannabis Club na KTVA, Greene declarou, ao vivo, que era a real proprietária do clube e se demitiu, argumentando que iria se dedicar totalmente à luta pela legalização da maconha. Após um "Fuck it, I quit" ("Dane-se, eu me demito"), o vídeo viralizou na internet.
O Alaska Cannabis Club funciona através da aquisição, com doações, de títulos como membro do clube, o que permite o recebimento de maconha. Sem o registro, o estabelecimento foi alvo de diversas operações policiais e inspeções.
— É uma situação quase vertiginosa quando você tenta ver sentido nela — afirmou a jovem de 26 anos, em entrevista ao "The Guardian" sobre o julgamento, que deve acontecer nos próximos meses. — Pode literalmente me custar o resto da vida.
Seus advogados têm apontado, como obstáculo, a falta de atenção para o caso de Greene, o que teria relação com sua cor — segundo afirmação da defesa, o governo tem uma longa história de repressão desproporcional aos negros.
Greene conta que percebeu na militância pela legalização da maconha uma possibilidade de "mudar a vida das pessoas". Ela lembra o caso particular de uma senhora acometida por um distúrbio mental que era obrigada a ir às ruas em busca da substância e que posteriormente foi assaltada sob a mira de uma arma de fogo.
Segundo Cynthia Franklin, diretora do departamento de controle do álcool e da maconha do estado, o Alaska Cannabis Club e mais dois estabelecimentos estão encarando as consequências por funcionarem antes de serem regularizados.
— Estas pessoas se apressaram e disseram: não vamos esperar.
Mesmo entre ativistas pró-maconha, Greene não tem muito suporte. Tim Hinterberger, que participou do processo de legalização no Alasca, afirmou que outras pessoas souberam esperar pelo registro.
— A vasta maioria das pessoas que está interessada em plantar ou vender seguiu todos os prazos e tem esperado pacientemente.
Somente agora a indústria da maconha está ganhando corpo no estado. O Alasca aprovou até agora 83 licenças — sendo apenas 17 para o varejo, mas que ainda não abriram, segundo Franklin.
Fonte: http://oglobo.globo.com/sociedade/reporter-que-se-demitiu-ao-vivo-para-militar-por-legalizacao-da-maconha-pode-encarar-54-anos-de-prisao-20223200
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